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Confiança empresarial sobe novamente em outubro e atinge maior nível desde julho de 2014

9 de novembro de 2017

A confiança empresarial subiu 2,6 pontos em outubro, para 90,3 pontos, e atingiu o maior nível desde julho de 2014, quando estava em 91,3 pontos. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

 
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) reúne os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas sondagens da instituição: indústria, serviços, comércio e construção. Em setembro, ele estava no patamar de 87,3 pontos.
 
A indústria e os serviços foram os setores que mais contribuíram para alta do ICE, com 0,9 ponto cada. O comércio contribuiu com 0,7 ponto e a construção, com 0,1 ponto.
 
Segundo Aloisio Campelo Jr., superintendente de estatísticas públicas do FGV IBRE, a recuperação da confiança empresarial ganhou consistência nos últimos meses por conta do avanço dos indicadores da situação atual.
 
O Índice de Situação Atual (ISA-E) avançou mais que o Índice de Expectativas (IE-E) em outubro pelo terceiro mês seguido, diminuindo a diferença entre os dois indicadores para 10,9 pontos.
 
O ISA-E avançou 2,6 pontos, para 86,1 pontos, o maior patamar desde dezembro de 2014 (86,8); enquanto IE-E subiu 1,5 ponto, para 97,0, o maior nível desde março de 2014 (97,2).
 
“Em relação ao futuro, o pessimismo começa a dar lugar a um otimismo moderado, exemplificado pelo comportamento do indicador de emprego, que registra, pela primeira vez desde novembro de 2014, mais empresas prevendo aumento que redução do total de pessoal ocupado nos meses seguintes”, disse o pesquisador em nota.
 
Contratações
O indicador de ímpeto de contratações subiu 1,8 ponto percentual em outubro e atingiu 101,8 pontos. Isso indica que há mais empresas prevendo aumentar do que cortar o quadro de funcionários nos próximos meses. Esse cenário não acontecia desde novembro de 2014.
 
A maior contribuição para essa margem foi dada pelo comércio (1 ponto), seguido por serviços (0,7 ponto) e construção (0,2 ponto). Já a indústria pesou negativamente no índice (0,1 ponto).
 
Alta entre segmentos
Em outubro, a confiança aumentou em 63% dos 49 segmentos pesquisados pela FGV IBRE para compor o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta na margem é de 64% do total.
Fonte: G1