A Justiça do Trabalho utiliza diversas ferr
amentas de Inteligência Artificial (IA) para melhorar processos. Elas ajudam a realizar análises mais precisas, otimizar a consulta de leis e jurisprudência e aprimorar a tomada de decisões judiciais.
A instituição sempre se preocupou em lidar adequadamente com as novas tecnologias e ferramentas digitais, priorizando a segurança e seguindo princípios éticos e regulamentos claros. Também valoriza a capacitação constante dos profissionais e a comunicação contínua entre desenvolvedores de IA e especialistas jurídicos, para garantir que a tecnologia seja bem aplicada. O objetivo é usar a IA para transformar a Justiça do Trabalho, tornando-a mais ágil, acessível e justa.
Essas orientações estão de acordo com as diretrizes da União Internacional de Juízes de Língua Portuguesa (UIJLP), que, em sua Assembleia Geral Ordinária, realizada em Foz do Iguaçu (PR) em dezembro, apresentou uma carta sobre o uso de ferramentas de inteligência artificial (IA) na Justiça. O documento, chamado “Carta de Foz do Iguaçu”, foi apresentado durante a Assembleia Geral Ordinária da UIJLP, em Foz do Iguaçu, no Paraná, e recebido pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Aloysio Corrêa da Veiga.
A carta defende que a inteligência artificial na Justiça seja usada de forma ética e responsável. A IA deve ser uma ferramenta auxiliar, controlada pelo Judiciário e sem interferência de outros Poderes. Além disso, os textos sugeridos pela IA devem ser revisados por juízas e juízes, que terão a decisão final. A UIJLP também ressaltou a importância da capacitação contínua sobre essa tecnologia, lembrando que o julgamento humano é essencial para garantir a justiça e a confiança pública.